Os dados que revelam que, ao fim de dez meses, a variação mensal do número de inscritos sofreu, pela primeira vez, uma diminuição, caiu 0,5 por cento em relação a Abril.
Marçal Mendes, do Sindicato dos Técnicos de Emprego, não possui outros números, mas diz que nos balcões do instituto não houve uma quebra de inscrições de quem ficou sem trabalho.
O dirigente sindical diz que as informações dos técnicos que trabalham indicam que «o fluxo nos centros de emprego não diminuiu, manteve-se na melhor das hipóteses aos níveis que se têm vindo a patentear nos últimos meses».
O sindicato defende por isso a criação de uma comissão independente que avalie de que forma é que o instituto de emprego chega a estas conclusões e entende que o Governo não devia, antes de se chegar a uma conclusão, permitir a divulgação de mais dados.
«Devia proibir o IEFP não de produzir estatísticas oficiais porque esses números não configuram estatísticas oficiais, quem tem esse condão é o INE, mas não devia divulgá-los até que uma comissão independente, composta por elementos não necessariamente todos ligados ao Governo, esmiuçasse ao pormenor como é que estes números são obtidos», afirma Marçal Mendes.
TSF - 23.06.09
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