São cada vez mais os pedidos de ajuda e a AMI já não tem forma de apoiar todos os que a ela recorrem.
A Assistência Médica Internacional tem oito centros Porta Amiga e desde o início do ano que tem vindo a receber mais pedidos de apoio.
Mas à TSF, Ana Martins, directora do Departamento de Acção Social da AMI, revela que a instituição já não tem capacidade de resposta para todos os pedidos e destaca uma diferença nas classes sociais que têm vindo a recorrer aos centros Porta Amiga.
«Temos prestado apoio, sobretudo, àquelas camadas mais empobrecidas da população, mas agora vemos outra camada que até agora não recorria a nós, estamos a falar de uma classe média baixa. Infelizmente não vamos conseguir satisfazer a necessidade das pessoas», sublinhou.
Ana Martins referiu ainda que esta é uma situação que tem vindo a agravar-se desde o início do ano.
«Agora já não se pode falar de casos pontuais. Roupa que não era procurada há cinco anos atrás começou a ser muito procurada, como roupa para criança», revelou a responsável.
Dificuldades que estão a ser sentidas em todos os oito centros Porta Amiga da AMI, que estão sediados dois em Lisboa, Almada, Porto, Gaia, Coimbra, Funchal e Angra do Heroísmo.
TSF - 24.06.09
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