Os funcionários da ASAE queixam-se de perseguição pelas chefias por estarem a fazer uma greve às horas extraordinárias há mais de ano e meio, uma situação que leva o sindicato que representa estes trabalhadores a apresentar uma queixa junto de várias entidades.
Segundo este sindicato, alguns funcionários da ASAE foram alvo de processos disciplinares por se terem recusado a trabalhar fora do horário normal de Dezembro de 2007, altura em que os conflitos com as chefias começaram a aumentar.
«Em mais do que uma situação por vezes mandam os funcionários fazer mais que um tipo de trabalho que não são urgentes sabendo que eles não conseguem estar nos seus domicílios profissionais a tempo e horas», explicou o dirigente da Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.
Luís Silva classificou esta situação de «provocação» e «que podem ser facilmente resolvidas», uma situação que leva o sindicato a pensar em queixas ao Procurador-geral da República, ministro da Economia, primeiro-ministro, Provedor de Justiça, entre outros.
Para este sindicalista, a greve às horas extraordinárias não está a afectar o trabalho da ASAE, a pesar de «a nível da visibilidade pública, possivelmente ter havido alguma quebra».
«A nível de trabalho mesmo, não sentimos isso, porque continuamos a trabalhar aquilo que é normal. Continuamos a fazer as horas normais e continuamos a trabalhar e a dar o nosso melhor», acrescentou.
Contactado pela TSF, o gabinete do ministro da Economia esclareceu que o processo disciplinar em causa, aplicado a um inspector, nada tem a ver com a greve, mas sim com ajudas de custo para as quais não tinha autorização necessária.
Este inspector recusou-se depois a dar qualquer explicação relativamente a estas ajudas de custas quando lhe foi perguntado a razão pela qual obteve estas verbas.
TSF - 25.06.09
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