Cinco ex-administradores do BCP foram acusados pelo Ministério Público de "crimes que terão provocado um prejuízo de 600 milhões de euros ao banco e de terem recebido indevidamente 24 milhões de euros", segundo o sítio do Expresso.
Jorge Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues são acusados de manipulação de mercado, falsificação da contabilidade e burla qualificada.
De acordo com o semanário, "durante oito anos, entre 1999 e 2007, cinco membros do Conselho de Administração do BCP conseguiram esconder um esquema de manipulação de acções que, de acordo com a acusação do Ministério Público, provocou Euro600 milhões de prejuízo ao banco."
O Expresso avança ainda que o processo resulta de uma queixa de Joe Berardo, apresentada em Dezembro de 2007 e "nada tem a ver com uma outra investigação que corre contra o BCP no âmbito da Operação Furacão."
Fonte judicial terá confirmado ao semanário que os cinco suspeitos "usaram 17 'offshores' das ilhas Caimão para comprar e vender acções do BCP, procurando assim, e de forma dissimulada, condicionar as cotações dos títulos."
D.N. - 25.06.09
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