Impostos representavam 36,8% do PIB em 2007, contra 34,3% em 2000.
A carga fiscal em Portugal passou de 34,3% para 36,8%, entre 2000 e 2007, tendência inversa à da Zona Euro. Mas, apesar do aumento, o peso dos impostos no PIB em Portugal é inferior ao da média da UE (39,8%) e da Zona Euro (40,4%). De acordo com um relatório ontem divulgado pela Comissão Europeia, baseado em dados do Eurostat, a UE é a região com impostos mais elevados, acima dos Estados Unidos (28,3% do PIB) e do Japão (27,9% do PIB).
Reagindo ao estudo que revela o aumento da carga fiscal, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, considera que os dados reflectem "os avanços no combate à fraude e evasão fiscal e a diminuição da economia paralela".
Quase metade da receita fiscal na UE (48,7%) provém dos impostos relativos ao trabalho, contra 27,8% da tributação ao consumo e 23,5% das receitas vindas dos impostos sobre o capital. No capítulo do consumo, em particular, o relatório da Comissão indica que se regista uma tendência ascendente desde 2002, a par de uma subida na tributação ao capital.
Nos três sectores responsáveis pela receita fiscal focados, só no capital Portugal se encontra acima da média europeia. Contra uma taxa de tributação na UE de 28,7% e de 29,8% na Zona Euro, Portugal registava em 2007, uma taxa de 34%. Nos impostos sobre o trabalho, a taxa é igual a 30%, 4,4 pontos abaixo da média dos 27 .
D.N. - 23.06.09
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