A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC/PJ) realiza hoje um plenário seguido de concentração em frente ao Ministério da Justiça, em Lisboa, em defesa do reconhecimento da carreira da classe, entre outras reivindicações. A reunião decorrerá na sede da PJ, na Rua Gomes Freire, a partir das 15h30, devendo terminar às 17h30, hora em que se iniciará a concentração na Praça do Comércio.
Os protestos visam o reconhecimento da carreira e a sua adequação às novas legislações, bem como o estatuto profissional e questões laborais, como o trabalho extraordinário.
Entretanto, prossegue em defesa das mesmas reivindicações a greve dos funcionários de investigação criminal da PJ, que "durará até haver uma resposta positiva por parte da tutela".
O presidente da ASFIC, Carlos Garcia, garantiu à agência Lusa que a paralisação continuará até que as "legítimas reivindicações" sejam atendidas.
A greve convocada pela ASFIC/PJ tem decorrido todos os dias úteis entre as 17h30 e as 9h00 e entre as 00h00 e as 24h00 nos fins-de-semana e feriados.
Carlos Garcia disse que a greve, iniciada a 15 de dezembro passado, vai continuar e que o plenário, "onde se prevê que estejam 600 funcionários de investigação criminal, servirá para os associados decidirem outras formas de luta complementares".
Para Carlos Garcia, o balanço da greve dos funcionários de investigação criminal da PJ continua a ser "um êxito", admitindo a necessidade de "endurecer a luta e as medidas".
Perante a greve, que já decorre há um mês, o Ministério da Justiça "continua mudo", não tendo apresentado "nenhuma proposta", referiu.
Carlos Garcia reiterou que o sindicato "não está a pedir dinheiro", sublinhando que foi dado um prazo de oito anos ao Governo para a implementação das medidas com impacto financeiro.
A ASFIC/PJ tem cerca de 1300 associados, de um universo de cerca de 1400 funcionários de investigação criminal.
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