O actor Tiago Rodrigues, da Plataforma de Teatro, considera o previsto corte orçamental de 20% do Ministério da Cultura “profundamente injusto” e duvida da sua eficácia no combate ao défice.
A Plataforma do Teatro é uma das quatro estruturas que promoveram a reunião, terminada às 20:00 no Teatro Maria Matos, em Lisboa, que juntou 600 profissionais dos vários setores artísticos – teatro, dança, cinema, artes visuais, música – em protesto contra a cativação de 20% das verbas do Ministério da Cultura, no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento aprovado pelo Governo.
Tiago Rodrigues afirmou à Lusa que se trata de "um desinvestimento” numa área que “há décadas sabe o que é austeridade” e recusou a ideia de sector “subsidiodependente”, pois “muitos dos agentes culturais e actores, e criadores investem para financiarem um serviço público”.
“Já vivemos em austeridade há décadas, e esta quantia que a ministra [da Cultura] afirma que é pouca, condena todo um sector cultural e muitos projectos culturais. A própria ministra Gabriela Canavilhas assume que os ganhos são muito poucos e as quantias muito pequenas. Sendo assim, o corte é ineficaz pois não ajuda assim tanto ao défice e ao combate à despesa pública”.
O actor recordou ainda a promessa eleitoral do primeiro ministro em aumentar o orçamento da Cultura, e considerou que este corte “irá colocar no desemprego milhares de trabalhadores, a maioria sem protecção social”.
“O sector é lançado no caos”, vaticinou Tiago Rodrigues.
A Plataforma do Teatro voltará a reunir-se no próximo dia 12 às 17:00 no Espaço Alkantara, em Lisboa.
Tiago Rodrigues afirmou à Lusa que se trata de "um desinvestimento” numa área que “há décadas sabe o que é austeridade” e recusou a ideia de sector “subsidiodependente”, pois “muitos dos agentes culturais e actores, e criadores investem para financiarem um serviço público”.
“Já vivemos em austeridade há décadas, e esta quantia que a ministra [da Cultura] afirma que é pouca, condena todo um sector cultural e muitos projectos culturais. A própria ministra Gabriela Canavilhas assume que os ganhos são muito poucos e as quantias muito pequenas. Sendo assim, o corte é ineficaz pois não ajuda assim tanto ao défice e ao combate à despesa pública”.
O actor recordou ainda a promessa eleitoral do primeiro ministro em aumentar o orçamento da Cultura, e considerou que este corte “irá colocar no desemprego milhares de trabalhadores, a maioria sem protecção social”.
“O sector é lançado no caos”, vaticinou Tiago Rodrigues.
A Plataforma do Teatro voltará a reunir-se no próximo dia 12 às 17:00 no Espaço Alkantara, em Lisboa.
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