O jornalistas da imprensa escrita italiana não irão trabalhar hoje como manifestação contra a lei que o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi quer aprovar e que visa limitar a cobertura noticiosa de provas criminosas que envolvam escutas telefónicas policiais.
Nenhum jornal irá ser posto à venda amanhã, dia em que agências noticiosas, bem como os trabalhadores dos canais televisivos, da rádio e da Internet, estarão ausentes para um “dia de silêncio”, como afirmou o Sindicato Unido de Jornalistas Italianos ontem à Bloomberg.
Segundo a agência de informação, Berlusconi defende a lei afirmando que fugas de informação de escutas provocam um julgamento das pessoas na Imprensa. Mas polícias, advogados, jornalistas, editores e partidos da oposição acreditam que a lei vai longe demais, impedindo investigações, bem como a liberdade dos media de reportarem assuntos de interesse público.
O primeiro-ministro espera tornar esta proposta em lei antes de o Parlamento cessar a sua actividade para o intervalo de Verão.
Se a lei for aprovada, os jornalistas arriscam-se a tempo de prisão e os editores podem ser multados até 465.000 euros por revelarem o conteúdo das escutas.
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