O governo chinês decidiu ajustar os salários mínimos em nove regiões do país. A decisão de aumentar os rendimentos entre 15 e 33 por cento, conforme os casos, surge no contexto da uma vaga de greves levadas a cabo em fábricas no Norte do país, sobretudo construtoras automóveis japonesas, e depois do primeiro-ministro, Wen Jiabao, ter exigido publicamente melhores condições para os trabalhadores chineses.
No mesmo sentido, o Ministério da Segurança Social anunciou que o crescimento do salário mínimo vai ser estendido, nos mesmos moldes e até ao final do ano, a outras 20 províncias da China.
A mais recente acção de luta dos trabalhadores chineses decorre na unidade nipónica de componentes electrónicos da cidade de Tianjin. Cerca de 3 mil operários paralisaram a fábrica da Mitsumi Electric Co Ltd reivindicando aumentos salariais, regalias sociais e o cumprimento dos direitos laborais.
Anteriormente, Toyota e Honda já foram obrigadas, pela luta, a ceder às reivindicações dos trabalhadores.
http://www.avante.pt/pt/1910/internacional/109576/
Sem comentários:
Enviar um comentário