Os médicos da Maternidade Alfredo da Costa – a maior do país - ameaçam deixar de fazer horas extraordinárias nas urgências a partir da meia-noite.
O director da maternidade explicou, esta quarta-feira, à TSF que os clínicos já completaram as 200 horas extra previstas na lei e, por isso, muitos dizem que só voltam a trabalhar para além do horário se forem devidamente pagos. Jorge Branco acrescentou que a solução pode ser a gestão empresarial da instituição.
Os médicos só querem ser tratados da mesma forma que nos hospitais públicos com gestão empresarial (EPE), que têm «mais elasticidade para contratação» e para o pagamento das horas extraordinárias, disse, acrescentando que a «rigidez» imposta na Maternidade Alfredo da Costa «não permite pagar nem mais um cêntimo».
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, garantiu que o assunto está a ser devidamente acompanhado, lembrando que ainda esta terça-feira houve uma reunião com várias entidades no sentido de «equacionar o problema» e ver que vias existem para resolver esta questão laboral.
«A indicação clara que foi dada à direcção é que estamos disponíveis para discutir a melhor solução dentro do enquadramento jurídico», acrescentou.
O Ministério da Saúde não se compromete com a passagem da maior maternidade do país a entidade pública empresarial, um cenário que pode permitir que os clínicos cumpram as horas extraordinárias.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1584522
Sem comentários:
Enviar um comentário