Trata-se de uma paralisação de dois dias, em protesto contra o congelamento dos salários e o aumento dos preços
Os trabalhadores da rodoviária Transportes Sul do Tejo (TST) iniciam hoje uma greve de 48 horas, em protesto contra o congelamento de salários e contra o aumento de impostos.
Em declarações à Lusa, o coordenador da delegação de Setúbal do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos (SNTTR), Eduardo Travassos, afirmou que "esta é uma greve a dobrar".
"Já cumprimos quatro greves de 24 horas este ano. Esta vai duplicar o tempo em que os trabalhadores param para dar força ao protesto contra os salários indignos para alguém com tanta responsabilidade e contra os preços elevadíssimos que a TST pratica, desrespeitando o direito das pessoas à mobilidade", acrescentou.
Esta paralisação, que o sindicalista prevê que afecte os vários serviços da empresa, pretende ainda protestar contra o aumento anunciado do preço dos tarifários dos transportes públicos. Este anúncio foi feito recentemente pelo Governo, que acabou por não concretizar a data, nem um valor para o mesmo. O facto foi logo aproveitado pela associação do sector para apontar a necessidade de se proceder a um aumento de 3 a 4%.
A TST transporta anualmente cerca de 83 milhões de passageiros em Almada, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Barreiro e Montijo.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1582334
À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
31/05/2010
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