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02/07/2009

Empresa desaparece após receber dinheiro de investidores

Uma nova fraude financeira está a ser investigada em Portugal. Centenas de pessoas terão investido em moeda estrangeira através de um site na Internet de uma empresa com sede na Suíça que, entretanto, desapareceu assim como o dinheiro dos investidores.

Centenas de portugueses podem ter sido vítimas de mais uma fraude financeira que pode ultrapassar um milhão de euros depois de terem investido em moeda estrangeira por via de um site que, entretanto, desapareceu da Internet.

Segundo a RTP apurou o Ministério Público terá sido inundado nos últimos dias com queixas de investidores contra a Forex, a empresa em causa, cuja legalidade aparentemente não estava em causa e nem o regulador do mercado, a CMVM, reparou que a morada suíça era fictícia.

Entretanto a empresa desapareceu da Internet, tal como o dinheiro dos investidores, depois de estarem a oferecer um por cento de juros ao dia a quem investisse

Esquema simples usava nome da Forex

O nome Forex (Foreign Exchange), conhecido no mercado por estar associado ao câmbio de divisas e que existe há muitos anos, serviu para dar credibilidade a uma empresa que apostava nos ganhos fabulosos para os seus clientes oferecendo ganhos de 36 por cento ao mês o que dava mais de um por cento por dia.

Com promessas de juros elevadíssimos e ainda comissões por cada investidor angariado, esta empresa conseguia tornar um investimento de dez mil euros num ano nuns agradáveis 640 mil euros.

Certo é que após os investimentos terem começado a entrar nesta empresa fictícia, sem que os investidores tivessem feitio uma real avaliação do investimento que estavam a fazer, a Forex LLC, com morada em Genebra, desapareceu.

Segundo revela o Jornal i, a informação prestada aos clientes era "muito incipiente" e resumia-se a emails trocados com alguém que se fazia passar por representante da empresa, mas que nunca conheceram ou viram, e a registos de contas bancárias em instituições com o Big e o BPI.

As queixas começaram a chegar à Polícia Judiciária e neste momento as investigações estão a cargo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

RTP - 02.07.09

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