O não pagamento, este mês, do suplemento especial de serviço levou, ontem, quinta-feira, cerca de uma centena de polícias da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP/Porto a concentrar-se em frente ao Comando da força policial para exigir explicações.
Em causa está a falta de processamento de uma verba de 149,33 euros prevista para unidades especializadas como a DIC, Corpo de Intervenção ou Grupo de Operações Especiais. Neste caso, apenas os efectivos da DIC do Porto se viram privados daquela remuneração.
“Infelizmente, os profissionais são obrigados a ir para a frente do Comando para ter uma resposta”, criticou Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia.
Na sequência de uma reunião entre uma comitiva da DIC e o comandante da PSP, foi avançada a explicação de que se tratou de uma questão de nova metodologia financeira, que será corrigida e que o suplemento será reposto, cumprindo os direitos consagrados no estatuto. A concentração desmobilizou ao fim de uma hora.
Contactada pelo JN, fonte do Comando da PSP assegurou que “o assunto está resolvido”, sem adiantar mais esclarecimentos.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1619272
1 comentário:
Este protesto deve-se aos Agentes afectos à Investigação Criminal, estarem cansados de serem mal tratados por parte das chefias no Comando Metropolitano.
À uma descriminação dirigida à investigação criminal do Porto, quando esta é das dependências da polícia com resultados mais positivos.
Não se entende porque é que só no Porto e Santarém é que estes Agentes Investigadores ficaram sem receber o subsídio a que tem direito por lei.
Foram os oficiais de polícia responsáveis por estas polícias locais que acordaram um dia de manhã e se lembraram que os polícias investigadores não tinham direito a este subsídio atribuído por lei.
Os Agentes estão desde há muito desagrados com as chefias do comando metropolitano e esta última atitude discriminatória dirigida foi a gota que fez transbordar o copo de mau estar entre agentes e comando metropolitano.
As chefias comportam-se como gestores de uma empresa privada, cada um tem a sua empresa (comando), mas como estas chefias não sabem ser oficiais de polícia, nem gestores públicos ou privados, pois o estado da polícia é resultado de conjunto de más politica e falta de visão deste oficiais superiores.
Enquanto o governo não tiver coragem de criar uma polícia única que os vários estudos independente já mostraram ser a solução mais indicada para rentabilizar os recursos existentes e ajudar a diminuir o défice que tanto se fala, a polícia portuguesa não evolui.
Pergunta-se porque é que não se cria a polícia única, quando numa altura de crise os gastos são todos a duplicar.
Porque é necessário várias polícias separadas para cada oficial gestor ter uma quinta para gerir. São estes oficiais de polícia gestores que impedem que o processo de polícia única vá para a frente.
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