A braços com uma das mais graves crises económicas desde a II Guerra Mundial, o Reino Unido viu, mais uma vez, a taxa de desemprego aumentar, tendo atingido o nível mais elevado desde 1997. Só em Janeiro, 23.500 pessoas recorreram ao subsídio de desemprego, elevando para 1,64 milhões o número de britânicos que estão, actualmente, inscritos nos centros de emprego.
Este é, segundo a agência Bloomberg, o nível mais elevado desde 1997, ano em que Tony Blair assumiu o cargo de primeiro-ministro. Este aumento surpreendeu os analistas contactados pela agência noticiosa, que esperavam uma queda de 10 mil no número de pessoas que recorreram ao subsídio de desemprego.
Com a subida registada em Janeiro, a taxa de desemprego britânica atingiu os 7,8%. Este valor fica abaixo da taxa de desemprego nos Estados Unidos (9,7%) e da Zona Euro (10%).
Na semana passada, o Banco de Inglaterra alertou para a possibilidade da taxa de desemprego subir muito mais, caso o país demore muito mais tempo a recuperar da grave crise económica que atravessa.
"Há o risco de termos um crescimento económico e cortes no gastos públicos. Se estes dois factores ocorrerem em conjunto é muito provável que o desemprego aumente significativamente", alerta o economista John Philpott.
Além destes dados divulgados hoje pelo instituto de estatística britânico, o "Financial Times" noticia hoje que o número de "subdesempregados" (ou seja, pessoas que trabalham menos horas do que o previsto), atingiu os 2,8 milhões, ou seja 9,9 da população activa do Reino Unido. Este valor acresce aos 2,5 milhões que estão, actualmente, desempregados.
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