Entre os países da União Europeia a Letónia era aquele que, em 2008, registava a distribuição de rendimentos mais desigual, com um coeficiente de GINI (CG, ver nota metodológica) de 38%. Em Portugal este indicador atinge o segundo valor mais alto registado na UE-27, a par da Bulgária e da Roménia: 36%.
Enquanto os Novos Estados-Membros (NEM) apresentaram um coeficiente de GINI de 29%, o valor deste indicador para a UE-27 atingiu os 31%. Por seu lado, foi na Eslovénia que se verificou o resultado mais favorável neste conjunto de países (CG=23%). Assim, de acordo com este indicador, a Eslovénia era, em 2008, o país mais igualitário na distribuição do rendimento.
O Gráfico 2 ilustra a evolução do coeficiente de GINI em Portugal, Grécia, Espanha e na UE-25. O valor deste indicador manteve-se relativamente estável no período analisado, quer em Portugal, quer na UE-25. Importa, contudo, realçar que em 2007 e 2008 o coeficiente de GINI diminuiu em Portugal face aos anos anteriores, enquanto na UE-25 se manteve inalterado. Na Grécia o indicador em causa conheceu uma diminuição de dois pontos percentuais entre 1998 e 2008, fixando-se neste último ano nos 33%. Espanha, por seu lado, registou um decréscimo de três pontos percentuais nesta medida de distribuição de rendimentos entre 1998 e 2008, aproximando-se dos valores médios registados na União Europeia.
Nota Metodológica: O coeficiente de Gini é um “indicador de desigualdade na distribuição do rendimento que visa sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição, assumindo valores entre 0 (quando todos os indivíduos têm igual rendimento) e 100 (quando todo o rendimento se concentra num único indivíduo)” (INE). O indicador pode variar também entre 0 e 1. |
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