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19/01/2010

Apoio social de inserção é dos mais baixos da OCDE

O rendimento social de inserção português é um dos mais baixos dos 26 países da OCDE, revela o relatório Social, Employment and Migration.

O estudo comparativo, publicado este mês, dá o exemplo do valor mensal que é atribuído a uma pessoa solteira e sem filhos e que recebe o equivalente a 31% do rendimento médio nacional, que é a sétima mais baixa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) .

Em 2008, o salário médio em Portugal foi de 894 euros, segundo dados do Ministério do Trabalho e Segurança Social.

A comparação da OCDE é feita tendo em conta as políticas de rendimento mínimo aplicadas em cada um dos países, os níveis de protecção garantidos e as características que melhor garantem os objectivos deste tipo de programas. Os três factores são ponderados tendo em vista os êxitos na reinserção do beneficiário.

Portugal é o sétimo com um apoio menos generoso. A percentagem de 31 por cento do rendimento médio (894 euros foi o salário médio em 2008) atribuído a um indivíduo sem filhos está muito aquém do que a União Europeia considera ser o mínimo para sobreviver e deixar de ser pobre.

"E se forem considerados os apoios dados pelos países para assegurar a habitação (algo que Portugal não faz), o rendimento social de inserção português cai mesmo para o segundo lugar entre os menos generosos", sublinha o e.economia.info, na divulgação do estudo da OCDE.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1473163

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