Segundo a FAO, o fenómeno, que está a aumentar em "África e noutros continentes", implica um risco acrescido para os pobres, que "se vêem desapropriados ou impedidos do acesso à terra, à água e a outros recursos".
O organismo, que se apoia num relatório do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, reconhece que as aquisições de terras em países pobres podem abrir muitas oportunidades, como a criação de saídas comerciais, emprego ou investimento em infra-estruturas.
Mas, ressalva, também pode ser "prejudicial" se se excluir a população local da tomada de decisões sobre a compra das terras.
Para a FAO, a motivação para o investimento em terras em países pobres é "a preocupação pela segurança alimentar", assim como as oportunidades de negócio como a produção de produtos agrícolas básicos para a indústria.
Destak.pt - 26.05.09
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