Os funcionários da Marsans em Portugal vão reunir-se, esta segunda-feira, para decidir o que fazer perante a falência da empresa, que poderá afectar entre três mil e cinco mil clientes.
A agência de viagens espanhola Marsans, com cerca de 30 lojas em Portugal, não deu explicações sobre o encerramento, nem sequer forneceu as viagens ou devolveu o dinheiro aos clientes.
Depois da ordem que receberam para fechar as portas, os funcionários não conseguiram contactar ninguém da administração da empresa. Desde sexta-feira que tentam falar com o director-geral que foi nomeado para Portugal, mas «sem qualquer resultado», segundo um funcionário ouvido pela TSF, que não quis ser identificado.
Este funcionário da Marsans conta que as preocupações começaram no início do ano, com notícias de dificuldades financeiras na casa mãe, em Espanha.
Contudo, em Portugal foi possível «salvaguardar todas as situações», garantiu, acrescentando que o problema no nosso país começou segunda-feira, com a nomeação do novo director-geral.
Esse responsável, acrescentou, pediu aos funcionários, na terça-feira, para que motivassem os «clientes a fazer as reservas», mas eles decidiram não respeitar a ordem, tendo apenas feito reservas para quem ia viajar nesta semana.
Ainda assim, os funcionários estimam que entre três a cinco mil portugueses podem sair prejudicados com esta falência.
Quanto aos trabalhadores, ainda não receberam o salário de Junho nem o subsídio de férias.
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