Depois de ter realizado um despedimento colectivo de 32 trabalhadores, no final de Abril, a Ambar desencadeou agora outro processo semelhante, atingindo cinco funcionários. Para o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, o que ocorre naquela empresa do Porto confirma a necessidade de alterar a legislação sobre despedimentos colectivos - alteração que defendeu há mais de ano e meio junto dos órgãos de poder.
«Desde que os despedimentos colectivos deixaram de estar sujeitos a autorização e controlo prévio, resumem-se a um processo administrativo praticamente imparável e a intervenção do Ministério do Trabalho pouco passa de assistir a reuniões e elaborar actas», afirma o sindicato, da CGTP-IN, num comunicado de dia 15, no qual salienta que «o facilitismo nos despedimentos colectivos abriu a porta a muitos milhares de despedimentos, mesmo pelo alegado mútuo acordo».
O sindicato assinala que a reclamação judicial só é possível depois de concretizado o despedimento e que o drama dos trabalhadores é agravado pela morosidade dos tribunais e pela falta de preparação (e outras dificuldades) para fazer a apreciação dos motivos invocados pelo patronato.
http://www.avante.pt/pt/1912/trabalhadores/109791/
1 comentário:
A juntar a esta noticia,acrescenta-se mais 8 despedimentos em curso,3 já seguiram suas vidas 5 continuam com a pressão e ameaça do despedimento colectivo, mais grave ainda é que foram contratados para os lugares a despedir outros elementos com vencimentos superiores.
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