Os trabalhadores da Delphi da Guarda, que vai encerra até ao final deste ano, não aceitam as condições que a empresa proprõe.
O coordenador do sindicato das Indústrias Transformadoras e de Energia, Júlio Balreira afirmou, em declarações à TSF, que não basta oferecer dois meses de salário por cada ano de trabalho e acusa o Governo de ser também responsável por este desfecho, depois das expectativas criadas.
«Foi dito a estes trabalhadores e à sociedade em geral que feita a reestruturação não iam ter problemas no futuro e que a empresa era para manter e foram criadas expectativas. E não são os dois meses por cada ano de trabalho que pagam esta indignação», afirmou Júlio Balreira.
Por isso, avançou Júlio Balreira, as negociações com a empresa vão ser suspensas até sexta-feira.
Já esta quarta-feira, os representantes sindicais vão reunir-se com a autarquia e o Governo Civil da Guarda, Santinho Pacheco que esteve hoje no Ministério da Economia, onde recebeu a garantia de que a cidade da Beira Alta é agora um distrito prioritário para futuros investimentos.
A notícia do encerramento da Delphi na Guarda apanhou Santinho Pacheco desprevenido na passada semana. Porém, e segundo revelou à TSF, esta decisão já estava tomada pela casa mãe nos EUA e era irreversível.
«Não houve nenhuma possibilidade de intervenção por parte do Governo e da autarquia porque a decisão da empresa norte-americana foi absolutamente irreversível, com algum pesar por parte da administração da empresa da Guarda», explicou Santinho Pacheco considerando «injustas» as críticas ao Executivo e à Câmara da cidade.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1622831
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