O presidente do SNTSF, José Manuel Oliveira, explicou à agência Lusa que uma representação sindical e vários trabalhadores da CP, “vão estar frente ao Ministério da Administração Interna” para alertar o Governo para a “insegurança de pessoas e bens nas linhas urbanas, além das agressões aos trabalhadores”.
As “linhas afetadas, pela paralisação pontual, são as de Sintra, Cascais, Azambuja e a do Sado”, precisou José Manuel Oliveira.
O sindicato explicou que a paralisação serve para "chamar a atenção para o problema" e que os "serviços aos utentes das linhas urbanas serão afetados ao mínimo", afirmou o José Manuel Oliveira, ideia também defendida pelo porta voz da CP, Bruno Martins.
O sindicato exige do Governo “um reforço efetivo de polícias”, nos comboios e estações das linhas urbanas, e que esse reforço tenha “continuidade ao longo do tempo, sem que desapareçam uma semana depois porque a responsabilidade da segurança das pessoas compete ao Estado”.
O SNTSF tem registado uma “série de casos de roubos, agressões e violência com alguma frequência aos utentes e trabalhadores” nas linhas urbanas da capital, “sem que seja da responsabilidade da administração da CP”, acrescentou o sindicalista.
O porta voz da CP, Bruno Martins, explicou que as “preocupações de segurança dos trabalhadores são partilhadas pela administração da empresa, que tem feito tudo o que está ao seu alcance para aumentar os níveis de segurança dos seus clientes e funcionários”.
“A empresa tem investido fortemente em meios de segurança eletrónica fixa e humana”, através de sistemas de vídeo e com reforço de seguranças privados nas estações e composições ferroviárias, concluiu o porta voz da CP.
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