A afirmação é de Carvalho da Silva, em entrevista ao jornal “i”, e surge depois de o economista Silva Lopes ter afirmado que aumentos de salários, na actual conjuntura “são fábricas de desemprego”. O líder da CGTP devolve o repto.
Há 23 na liderança da maior confederação sindical, Carvalho da Silva volta a defender aumentos salariais em 2010, pedindo esforço aos empresários e o regresso do domínio da política sobre a economia.
Em sua opinião, aliás, “uma das causas da crise em que a sociedade vive resulta da persistência de reduzir a retribuição do trabalho”.
O líder da CGTP recorda que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apelou precisamente à não redução dos salários. Mas, lamenta, “em Portugal é esta pedinchice”. “2010 será o Ano Mundial de Combate à Pobreza e um factor relevante é que parte significativa da pobreza resulta hoje dos baixos salários”.
Questionado directamente sobre a afirmação feita na semana passada pelo ex-ministro das Finanças e antigo governador do Banco de Portugal, desafia: “O Dr. Silva Lopes que experimente viver com o salário mínimo nacional dois ou três meses e depois se pronuncie”.
J.Negócios - 10.11.09
À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
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