A administração da fábrica “Império Pneus” de Braga pediu a insolvência ao Tribunal local, por causa de dívidas de oito milhões de euros, mas pretende recuperar a empresa, disse hoje uma fonte sindical à Lusa.
O delegado Sindical José Coelho adiantou à agência Lusa que a “Império” deve dinheiro à banca (principalmente ao Montepio Geral), ao Estado (Fisco e Segurança Social) e a fornecedores.
Referiu ainda que os gestores da empresa espanhola “Finantial Corporation” – especializada em adquirir e recuperar empresas em dificuldades – afirmaram, em reunião realizada terça-feira nas instalações da fábrica, que aguardam nos próximos dias a nomeação judicial de um gestor.
“Disseram-nos não terem a intenção de fechar nem de despedir os 98 trabalhadores, mas apenas a de negociar o pagamento das dívidas com os credores”, afirmou.
O sindicalista sublinhou que a administração se comprometeu a pagar, esta semana, metade do dinheiro que deve aos funcionários, correspondente a um mês de salário e outro de subsídio de férias.
Apesar destas promessas, os trabalhadores – que se reúnem segunda-feira em plenário – temem que a empresa venha a fechar as portas, até porque estão em casa, sem trabalhar.
“Desde que este grupo entrou na gestão nunca mais trabalhámos, ou melhor, trabalhámos alguns [dias] mas foi só para gastar a matéria-prima”, lamenta José Coelho.
Como a administração tem recusado qualquer reunião, os trabalhadores da Império Pneus, uma empresa com 50 anos que se dedica à reconstrução de pneus, manifestaram-se, há dias, frente ao Governo Civil de Braga e ponderam fazer o mesmo em Lisboa, junto ao Ministério da Economia.
A Lusa tentou contactar a administração da fábrica, mas tal não foi possível, até ao momento.
P'ublico.pt - 11.11.09
O delegado Sindical José Coelho adiantou à agência Lusa que a “Império” deve dinheiro à banca (principalmente ao Montepio Geral), ao Estado (Fisco e Segurança Social) e a fornecedores.
Referiu ainda que os gestores da empresa espanhola “Finantial Corporation” – especializada em adquirir e recuperar empresas em dificuldades – afirmaram, em reunião realizada terça-feira nas instalações da fábrica, que aguardam nos próximos dias a nomeação judicial de um gestor.
“Disseram-nos não terem a intenção de fechar nem de despedir os 98 trabalhadores, mas apenas a de negociar o pagamento das dívidas com os credores”, afirmou.
O sindicalista sublinhou que a administração se comprometeu a pagar, esta semana, metade do dinheiro que deve aos funcionários, correspondente a um mês de salário e outro de subsídio de férias.
Apesar destas promessas, os trabalhadores – que se reúnem segunda-feira em plenário – temem que a empresa venha a fechar as portas, até porque estão em casa, sem trabalhar.
“Desde que este grupo entrou na gestão nunca mais trabalhámos, ou melhor, trabalhámos alguns [dias] mas foi só para gastar a matéria-prima”, lamenta José Coelho.
Como a administração tem recusado qualquer reunião, os trabalhadores da Império Pneus, uma empresa com 50 anos que se dedica à reconstrução de pneus, manifestaram-se, há dias, frente ao Governo Civil de Braga e ponderam fazer o mesmo em Lisboa, junto ao Ministério da Economia.
A Lusa tentou contactar a administração da fábrica, mas tal não foi possível, até ao momento.
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