A Mota-Engil, que ganhou o concurso para a auto-estrada da Douro Litoral, propôs efectuar um pagamento inicial de 200 milhões de euros, nas no contrato final da concessão, após a fase de negociações, esta proposta foi retirada.
A notícia é avançada hoje pelo jornal “Público”, que cita o relatório de auditoria do Tribunal de Contas, que relata que o na Douro Litoral se passou o mesmo que na auto-estrada Transmontana.
“Não foi só o vencedor da Auto-estrada Transmontana que, no âmbito do concurso para aquela via rodoviária, apresentou à Estradas de Portugal (EP) uma proposta para fazer pagamentos à cabeça na fase inicial do concurso e depois os retirou no contrato final, após a fase de negociações”, refere o jornal, referindo que “também a concessionária liderada pela Mota-Engil, que ganhou a subconcessão do Douro Interior, se propunha fazer à EP um pagamento adicional de 200 milhões de euros” mas, de acordo com o relatório do TC, esse pagamento "foi suprimido" na proposta final.
O “Público” refere que os perdões da Estradas de Portugal, nas duas concessões, ascenderam a 430 milhões de euros.
J. Negócios - 13.11.09
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