Ana Pires, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, disse à Lusa que o encontro de hoje com a administração "não motivou desenvolvimentos", depois de os colaboradores da empresa terem rejeitado quarta-feira uma nova proposta da empresa relativa aos horários.
Depois de propôr um horário semanal de 40 horas para todos os trabalhadores, a administração da EMEL apresentou na semana passada uma redução do número de horas para 37, além de ter sugerido a aplicação de adaptabilidade de horários e banco de horas.
Os trabalhadores recusam-se, no entanto, a aceitar estas duas últimas condições, além de quererem manter as 30 horas cumpridas actualmente pelos operacionais e reduzir para 35 o número de horas cumpridas pelos administrativos (37).
A rejeição foi transmitida hoje à direcção, que, segundo Ana Pires, "não sai da sua posição" e "diz que não está disponível para consagrar no acordo de empresa o que os trabalhadores reivindicam".
"Dizem que os horários que propomos não são possíveis de praticar na empresa", explicou a representante, lembrando que os colaboradores querem apenas manter a prática habitual na EMEL e, no caso dos funcionários administrativos, obter o equivalente aos outros colegas ao serviço do município.
A sindicalista adiantou que, "se não houver nenhum desenvolvimento entretanto", o próximo passo é a paralisação: "Na terça-feira a estrutura sindicial vai reunir e vamos marcar o dia. Não será na próxima semana, até porque os prazos do pré-aviso não o permitem, mas deverá ser na outra".
Destak.pt - 13.11.09
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