Com a recente liberalização, valorização e exposição social do corpo nas sociedades ocidentais, o conjunto das actividades associadas à produção de design corporal tornou-se num negócio rentável. Também Portugal viu expandir e diversificar largamente, nas últimas duas décadas, a sua indústria de produção e comercialização de design corporal. Entre os múltiplos produtos e serviços disponíveis, as práticas de tatuagem e/ou de body piercing tiveram uma difusão sem precedentes. Tal aconteceu não só com o alargamento do espectro social dos seus consumidores, mas também com a proliferação de estúdios onde essas intervenções são praticadas. Neste contexto, os ofícios de marcar o corpo passaram a constituir não apenas uma possibilidade imagética no espaço da estilização corporal de cada vez mais jovens, mas também uma possibilidade concreta no horizonte de expectativas laborais de alguns deles. - pdf em português
FERREIRA, Vítor Sérgio. Os ofícios de marcar o corpo: A realização profissional de um projecto identitário. Sociologia. [online]. set. 2008, no.58 [citado 28 Setembro 2009], p.71-108. Disponível na World Wide Web:
Sem comentários:
Enviar um comentário