De acordo com o relatório de governo da petrolífera, divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Ferreira de Oliveira, Fernando Gomes, Carlos Gomes da Silva, André Palmeiro Ribeiro e os representantes da petrolífera italiana ENI, Cláudio De Marco e Fabrizio Dassogno, tiveram, em média, um salário mensal da ordem dos 48 700 euros (considerando 14 meses), mais de 1800 euros por dia. Para além deste ordenado, a Galp oferece aos administradores executivos a constituição de um Plano de Poupança Reforma (PPR) que, em 2008, contou com uma contribuição da empresa superior a 90 mil euros por administrador.
A petrolífera decidiu não estabelecer qualquer sistema de prémios ou participação nos lucros. Ainda ao abrigo da política de remunerações actualmente adoptada na companhia, a remuneração dos administradores da Galp Energia inclui todas as remunerações devidas pelo exercício de cargos em órgãos de administração das sociedades do grupo Galp Energia.
O administrador que cessar funções antes do fim do mandato terá direito a uma compensação que será, no máximo, o dobro da remuneração mensal fixa.
A companhia não tem, de momento, planos de atribuição de acções nem de opções sobre acções ou qualquer outro sistema de incentivos com acções aos administradores.
O ex-ministro da Administração Interna do governo de António Guterres e ex-presidente da Câmara do Porto, é um dos administradores executivos mais antigos da petrolífera. Fernando Gomes ocupa aquele cargo desde 2005 e foi reeleito em Assembleia Geral para o mandato 2008-2010. A comissão executiva reuniu-se 49 vezes durante 2008.
Em termos de impostos, a Galp Energia pagou 198 milhões de euros (menos 15 milhões do que em 2007), a que correspondeu uma taxa efectiva de imposto de 29 por cento (contra 33 por cento em 2007).
C.M. - 13.04.09
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