Numa moção aprovada esta sexta-feira pelos corpos dirigentes da ASPP e que foi entregue no Ministério de Administração Interna, a associação lança um ultimato ao Governo para que aceite discutir as propostas apresentadas.
«As reuniões de negociação não podem tornar-se em mera formalidade de audição, subvertendo todos os princípios democráticos em relação aos legítimos representantes dos profissionais da Polícia de Segurança Publica», lê-se no texto da moção.
Em declarações à TSF, o presidente da ASPP disse que a associação decidiu avançar com o protesto, porque percebeu que afinal o Governo não tinha acolhido as propostas que foram avançada para o novo estatuto profissional da PSP.
Entre as propostas apresentadas ao Executivo, quatro ideias «que trazem desconforto aos polícias e à própria policia não foram atendidas», disse.
Paulo Rodrigues acusou ainda o ministério tutelado por Rui Pereira de «não quer dialogar» e de pretender aprovar o estatuto profissional da PSP «sem sequer ouvir de forma séria os polícias».
No dia 13 deste mês, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia já tinha acusado o Governo de recuar na negociação do novo estatuto profissional, ao negar o alargamento da assistência na doença aos cônjuges e a contagem do tempo de serviço nos escalões salariais.
A ASPP reclama, nomeadamente, o alargamento da assistência na doença aos cônjuges e a pré-reforma aos 55 anos ou, em alternativa, aos 36 anos de serviço (e não quando reunidas ambas as condições).
Exige também que seja contado o tempo de serviço quando o pessoal for colocado nas novas posições remuneratórias.
TSF - 17.04.09
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