O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas acredita que o “lay-off” de seis meses de 150 funcionários anunciado pela administração da fábrica de componentes automóveis Dura, na Guarda, pode ser ilegal.
Para o sindicalista Júlio Balrreira, este “lay-off” pode ser mais um caso das empresas que estão a aproveitar a crise para reduzir as despesas com o pessoal e para «limpar, em muitos casos, de forma ilegal, um conjunto de situações que não são da conjuntura mas estruturais».
«Admito que, da forma como a empresa está a apresentar este processo de 'lay-off' podemos estar perante uma situação dessas», acrescentou este dirigente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas.
Os trabalhadores da Dura vão manifestar-se esta sexta-feira à tarde contra esta decisão que os vai obrigar os funcionários da área da produção a trabalharem menos dois dias por semana e os das restantes áreas menos um durante um período de seis meses.
Em Outubro, esta fábrica da Guarda tinha já despedido 20 funcionários, tendo agora dispensado agora cerca de metade dos 40 trabalhadores contratados.
TSF - 13.02.09
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