Em comparação com 2007 houve no ano passado mais 2200 vítimas. Nos primeiros oito meses de 2008 foram assassinadas pelos cônjuges ou ex-companheiros 32 mulheres.
As denúncias de violência entre pais e filhos também têm aumentado. Entre 2007 e 2008 subiram quase dois por cento.
Pelos dados da APAV, de entre os 18 distritos e as regiões autónomas, Lisboa foi o principal distrito de residência da vítima com 33 por cento do total de processos.
Seguem-se os distritos do Porto (11,2 por cento), Faro (10,5 por cento), Setúbal (7 por cento) e Braga (5,7 por cento).
No seu relatório a APAV diz que o perfil tipo das vítimas pouco tem mudado. Na maior parte dos crimes é mulher, portuguesa, vive do próprio trabalho, com idades entre os 26 e os 45 anos, casada, com filhos e residente nas grandes cidades.
Quanto aos autores dos crimes são homens, entre os 26 e os 55 anos, nacionalidade portuguesa, com uma relação familiar com a vítima e comete crimes de violência doméstica de forma continuada. Sete por cento dos agressores tem formação superior.
No Parlamento, o Governo e oposição vão, esta quinta-feira, sugerir medidas de coacção mais graves para autores de crimes de violência doméstica.
TSF 12.02.09
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