Luís Peixoto, da comissão de trabalhadores da Fehst, criticou o «critério que está a ser usado» na aplicação do lay-off (suspensão dos contratos de trabalho), acusando a administração da empresa de discriminação por só retirar do processo de lay-off 17 trabalhadores, a maioria da administração e das chefias da fábrica.
Desde Janeiro que 169 trabalhadores são obrigados a parar às segundas e terças-feira, o que no final do mês representa entre 30 a 40 por cento a menos no salário. Contudo, entretanto, 17 trabalhadores foram retirados desse processo.
Na opinião de Luís Peixoto, a paragem nesses dois dias «não se justifica», porque neste momento há «trabalho que chegue para ocupar o pessoal todo durante a semana», sendo que, apesar da crise internacional, a fábrica tem vindo a registar um aumento na produção.
«Há um ou outro cliente que parou as encomendas temporariamente, mas aquilo que a empresa alega não é convincente», sublinhou, acrescentando que nos últimos meses a facturação da fábrica encontrava-se «estável» e «rondava mais ou menos os 800 mil euros».
TSF - 09.02.09
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