A média do desemprego nos países da UE-27 foi, em 2008, de 7,0%. O resultado de Portugal situou-se nos 7,7%, valor igual ao apresentado pela França e próximo dos registados pela Alemanha, Letónia e Hungria. Na Holanda e na Dinamarca, esta realidade atingia apenas 2,8% e 3,5%, respectivamente, da força de trabalho. Pelo contrário, 11,3% dos efectivos que compunham a força de trabalho da Espanha encontravam-se desempregados. Fonte - European Union Labour Force Survey (Eurostat). O gráfico 2 refina a análise anterior por meio da ilustração dos resultados desta medida de acordo com a variável “sexo”. 7,5% das mulheres que compõem a população activa dos países da UE-27 estavam, em 2008, desempregadas. Entre os homens, este valor quedou-se pelos 6,6%. A maior penalização da população feminina relativamente a este fenómeno é comum à maior parte dos países da UE-27, tendência contrariada na Alemanha, Estónia, Irlanda e Letónia, Lituânia. Espanha é o país da UE-27 no qual a diferença entre o desemprego feminino e masculino é maior: a taxa de desemprego das mulheres é aí 2,9 pontos percentuais superior à dos homens. Em Portugal esse valor é de 2,4 pontos. Fonte - European Union Labour Force Survey (Eurostat). O gráfico 3 permite observar que, entre 2007 e 2008, a taxa de desemprego diminuiu na maior parte dos países da UE-27. Em termos médios, o desemprego na UE-27 diminuiu 0,1 pontos percentuais; em Portugal essa descida foi de 0,4. A Polónia foi o país onde a taxa de desemprego mais se contraiu (em 2008 a taxa de desemprego nesse país foi 2,5 pontos percentuais menor do que em 2007). Em Espanha, pelo contrário, a taxa de desemprego aumentou 3,0% entre os anos mencionados. Fonte - European Union Labour Force Survey (Eurostat). Pela análise do gráfico 4, percebe-se que, na UE-27, a taxa de desemprego total e segundo a variável “sexo” diminuiu em 2008 face aos valores de 2000. Comparando, por outro lado, os dados de 2008 com os de 2007, conclui-se que o desemprego entre os homens não se altera e que o desemprego feminino diminui 0,3 pontos percentuais. 2004 foi o ano em que esta medida atingiu a sua expressão mais elevada na UE-27: 9,0% de desemprego total, 8,5% entre os homens e 9,8% entre as mulheres. Fonte - European Union Labour Force Survey (Eurostat). O gráfico 5 permite observar que, em Portugal, entre 2000 e 2008, a taxa de desemprego total aumentou 3,7 pontos percentuais, a taxa de desemprego masculina 3,4 e a feminina 4,0. Comparando a diferença entre a taxa de desemprego masculina e feminina em 2000 e 2008, conclui-se que essa diferença é maior no segundo ano referido (1,8 pontos percentuais em 2000 contra 2,4 em 2008). Todavia, o hiato entre os níveis de desemprego de homens e mulheres estreitou-se em 2008, devido à diminuição significativa do desemprego feminino relativamente aos valores registados em 2007. Fonte - European Union Labour Force Survey (Eurostat).
Nota: não há dados disponíveis para a Grécia, Itália, Reino Unido e Roménia.
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À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
06/02/2009
Desemprego em Portugal e na UE-27 em 2008
Portugal apresenta, em 2008, níveis de desemprego que ultrapassam a média europeia. Os valores deste indicador diminuíram no último ano, tanto em Portugal como na UE-27. Na maior parte dos países da UE-27 e em Portugal, o desemprego atinge mais intensamente as mulheres do que os homens.
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1 comentário:
Para as mulheres, desemprego não implica desocupação.
Muitas mulheres não são classificadas como desempregadas porque não tiveram "empregos" formais, mas apenas trabalho, aque apesar de remunerado não dá direito a subsidio de desemprego.
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