Os Estados Unidos perderam 598 mil empregos em Janeiro e a taxa de desemprego subiu aos 7,6 por cento, respectivamente, o pior mês em 35 anos no que respeita à destruição de empregos e a taxa mais elevada desde 1992.
O departamento norte-americano do Trabalho reviu igualmente em alta os postos de trabalho cortados no mês de Novembro, que foram de 577 mil, ao invés dos 524 mil inicialmente divulgados.
Este nível mensal de perdas de emprego é um pouco superior ao número oficial de desempregados existentes em Portugal no ano passado e que o Eurostat estima, no relatório divulgado em Janeiro, que possa chegar a uma taxa de 8,8 por cento no final do ano.
Desde o início da recessão económica nos EUA, iniciada em Dezembro de 2007, as autoridades oficiais estimam que tenham perdido o seu emprego 3,6 milhões de pessoas, com a situação a deteriorar-se dramaticamente no último trimestre de 2008.
O desemprego é transversal a todas as actividades económicas, o comércio, os serviços e a agricultura, pequenas a grandes empresas. O sector financeiro e a indústria automóvel são a face mais visível da recessão que pode levar os EUA a contrair a riqueza em 1,6 por cento este ano, estima o Fundo Monetário Internacional. Esta marca é menos acentuada do que a Zona Euro, que poderá ver o seu produto interno bruto cair dois por cento, igual à estimativa do FMI para o conjunto das economias desenvolvidas.
AFP, PÚBLICO - 06.02.09
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