Ana Rita Faria
O peso do crédito malparado sobre o total de empréstimos contraídos pelas famílias voltou a atingir em Maio o valor mais alto desde 1998. Incumprimento no crédito ao consumo atinge valor mais alto de sempre.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, hoje divulgados, o crédito malparado tem um peso de 3,04 por cento sobre o total de empréstimos concedidos a particulares. Em Novembro do ano passado, este máximo tinha já sido atingido e é mesmo o valor mais alto desde Maio de 1998, ou seja, antes de Portugal entrar no euro.
No crédito ao consumo, 8,76 por cento dos empréstimos existentes eram considerados, em Maio, como crédito malparado. É a taxa mais alta de sempre e mostra que, se as famílias entram em dificuldades financeiras, começam por deixar de pagar os créditos ao consumo e só depois o crédito à habitação.
O peso do malparado no crédito à habitação atingiu em Maio 1,74 por cento, um valor em linha com o que tem sido registado nos últimos meses.
No total, o crédito malparado atingiu 4.308 milhões de euros, do qual a maior fatia – 1.994 milhões – pertence aos empréstimos para compra de casa. O crédito ao consumo em atraso ascende a 1.334 milhões.
Empréstimos às famílias diminuem
Os dados do Banco de Portugal mostram que, em Maio, o valor acumulado de empréstimos a particulares diminuiu em 198 milhões, atingindo 141.795 milhões de euros.
No crédito ao consumo, o valor total de empréstimos dados pelos bancos atingiu os 15.324 euros, enquanto o crédito à habitação ascendeu a 114.416 milhões. Tanto num caso como no outro, houve uma diminuição face ao mês anterior.
No financiamento às empresas, a situação foi inversa, com os empréstimos totais acumulados a atingirem os 117.249 milhões de euros em Maio, mais 188 milhões do que em Abril.
Contudo, a percentagem destes empréstimos em incumprimento também subiu, para os 5,04 por cento. Ou seja, mais 312 milhões de euros em empréstimos às empresas foram considerados como crédito malparado. Este ascendia em Maio a 5.908 milhões de euros.
No crédito ao consumo, 8,76 por cento dos empréstimos existentes eram considerados, em Maio, como crédito malparado. É a taxa mais alta de sempre e mostra que, se as famílias entram em dificuldades financeiras, começam por deixar de pagar os créditos ao consumo e só depois o crédito à habitação.
O peso do malparado no crédito à habitação atingiu em Maio 1,74 por cento, um valor em linha com o que tem sido registado nos últimos meses.
No total, o crédito malparado atingiu 4.308 milhões de euros, do qual a maior fatia – 1.994 milhões – pertence aos empréstimos para compra de casa. O crédito ao consumo em atraso ascende a 1.334 milhões.
Empréstimos às famílias diminuem
Os dados do Banco de Portugal mostram que, em Maio, o valor acumulado de empréstimos a particulares diminuiu em 198 milhões, atingindo 141.795 milhões de euros.
No crédito ao consumo, o valor total de empréstimos dados pelos bancos atingiu os 15.324 euros, enquanto o crédito à habitação ascendeu a 114.416 milhões. Tanto num caso como no outro, houve uma diminuição face ao mês anterior.
No financiamento às empresas, a situação foi inversa, com os empréstimos totais acumulados a atingirem os 117.249 milhões de euros em Maio, mais 188 milhões do que em Abril.
Contudo, a percentagem destes empréstimos em incumprimento também subiu, para os 5,04 por cento. Ou seja, mais 312 milhões de euros em empréstimos às empresas foram considerados como crédito malparado. Este ascendia em Maio a 5.908 milhões de euros.
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