«Toda a sociedade portuguesa tem que se mobilizar contra a destruição da TAP e a alienação do sector aéreo», afirma a Comissão de Trabalhadores, apelando à luta «com a confiança de quem antes impediu outras tentativas».
Num comunicado de dia 7, a Comissão de Trabalhadores (CT) lembra que «o programa do Governo aponta para a alienação, a cem por cento, da TAP e de todas as suas participadas», designadamente as SPdH/Groundforce, Portugália, lojas francas, Megasis, Cateringpor, UCS, ANA, Portway e outras.
Considerando que estas privatizações não resolvem qualquer problema nacional, a CT da TAP refere que elas são «o preço a pagar às economias dominantes por um novo empréstimo cujo único objectivo é salvar a banca nacional e continuar a alimentar os especuladores internacionais».
«A privatização da TAP significaria a sua destruição, a curto ou médio prazo», e de milhares de postos de trabalho, «com implicações sísmicas na economia nacional».
TAP e ANA garantem 20 mil empregos directos e cerca de 50 mil indirectos, recordou a CT, que decidiu promover uma reunião urgente de todas as Comissões de Trabalhadores do sector, para concertarem posições e desenvolverem acções conjuntas de luta. Reclamar o acesso a toda a informação sobre a privatização, como garante a Constituição da República Portuguesa, e apelar à «sociedade para que se movimente contra a alienação», também da ANA, e aos trabalhadores para que reforcem a vigilância e a mobilização, foram outros compromissos assumidos pela Organização Representativa dos Trabalhadores.
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