A CGTP considerou hoje que a aplicação de um imposto extraordinário ao subsídio de Natal evidencia que os rendimentos provenientes da especulação financeira estão mais protegidos do que os rendimentos do trabalho.
“Perguntámos ao primeiro-ministro se o Governo teria disponibilidade para actuar ao nível do sistema financeiro, por exemplo, taxando as operações na banca, mas o primeiro-ministro disse que não, o que indicia que a riqueza produzida em especulação financeira é mais protegida que a proveniente do trabalho”, disse o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva aos jornalistas.
Carvalho da Silva, que falava no final de uma reunião com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, considerou que o imposto extraordinário sobre o 13.º mês é injusto, porque apenas vai ser aplicado a quem apresenta rendimentos englobados para IRS.
“Os verdadeiros detentores da riqueza continuam a ser dispensados de sacrifícios”, disse o sindicalista, referindo que metade da riqueza produzida no país não se destina aos que apresentam os seus rendimentos em IRS.
Carvalho da Silva, que falava no final de uma reunião com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, considerou que o imposto extraordinário sobre o 13.º mês é injusto, porque apenas vai ser aplicado a quem apresenta rendimentos englobados para IRS.
“Os verdadeiros detentores da riqueza continuam a ser dispensados de sacrifícios”, disse o sindicalista, referindo que metade da riqueza produzida no país não se destina aos que apresentam os seus rendimentos em IRS.
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