Carlos Gonçalves
Propriedade dos maiores bancos e interesses norte-americanos, mas tão apátrida como só o grande capital o consegue ser, a Moody's é uma das agências de notação de dimensão mundial que avalia o risco das grandes operações financeiras. Foi esta agência que fez descer o rating do nosso País e de uns quantos bancos, empresas e instituições para o nível «lixo». Portugal passou a ser apontado como estando «em risco de incumprimento com os credores».
As agências de rating são super-estruturas de projecção de poder para a subversão e o terrorismo económico contra países e instituições, para garantir ao capital financeiro (e aos parceiros da agência) lucros obscenos na especulação e agiotagem. Estas agências são desnecessárias no sistema bancário – cuja regulação tem de ser exercida pelos bancos de Estado ao serviço dos interesses nacionais – e são um instrumento chave da «armadilha da dívida» e da política sem saída a que o nosso País foi conduzido pelo pacto de agressão e submissão.
Neste sentido, estão à vista os efeitos da classificação de «lixo» – o crédito é cada vez mais inacessível, a dívida mais impagável e as privatizações mais baratas. A soberania está cada vez mais longe e o desastre nacional mais próximo.
E está à vista que Cavaco, PSD, CDS (e PS) que criticam o «murro no estômago» da Moody's, logo agora que o pacto «está no bom caminho» e com «apoio alargado», estão apenas a ser hipócritas, porque sabem que a sua política de «vale tudo pelo capital» implica que este cumpra o desígnio do lucro máximo, conforme o seu código genético.
O Governo usa o «lixo» da Moody's para esconder o corte no subsídio de Natal e o aumento dos juros na habitação, mas acelera no pacto de roubo, agressão e submissão, que determina o declínio nacional, e avança para novas medidas contra os trabalhadores, o povo e o País.
E no fundo, PR, Governo e PS temem que o «lixo» da Moody's provoque «nos cidadãos o sentimento de que afinal os sacrifícios são inúteis» (M. F. Leite) e que esse sentimento empurre a luta de massas e mande as agências de rating e o capitalismo em crise para o seu infalível destino, o «caixote do lixo da história».
As agências de rating são super-estruturas de projecção de poder para a subversão e o terrorismo económico contra países e instituições, para garantir ao capital financeiro (e aos parceiros da agência) lucros obscenos na especulação e agiotagem. Estas agências são desnecessárias no sistema bancário – cuja regulação tem de ser exercida pelos bancos de Estado ao serviço dos interesses nacionais – e são um instrumento chave da «armadilha da dívida» e da política sem saída a que o nosso País foi conduzido pelo pacto de agressão e submissão.
Neste sentido, estão à vista os efeitos da classificação de «lixo» – o crédito é cada vez mais inacessível, a dívida mais impagável e as privatizações mais baratas. A soberania está cada vez mais longe e o desastre nacional mais próximo.
E está à vista que Cavaco, PSD, CDS (e PS) que criticam o «murro no estômago» da Moody's, logo agora que o pacto «está no bom caminho» e com «apoio alargado», estão apenas a ser hipócritas, porque sabem que a sua política de «vale tudo pelo capital» implica que este cumpra o desígnio do lucro máximo, conforme o seu código genético.
O Governo usa o «lixo» da Moody's para esconder o corte no subsídio de Natal e o aumento dos juros na habitação, mas acelera no pacto de roubo, agressão e submissão, que determina o declínio nacional, e avança para novas medidas contra os trabalhadores, o povo e o País.
E no fundo, PR, Governo e PS temem que o «lixo» da Moody's provoque «nos cidadãos o sentimento de que afinal os sacrifícios são inúteis» (M. F. Leite) e que esse sentimento empurre a luta de massas e mande as agências de rating e o capitalismo em crise para o seu infalível destino, o «caixote do lixo da história».
http://www.avante.pt/pt/1963/opiniao/115421/
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