Um outro desenvolvimento está na ordem do dia pois não basta somente trabalhar é preciso que este trabalho respeite o emprego digno privilegiando a sustentabilidade social e ambiental. Ao mesmo tempo deve enquadrar-se na sociedade mais exigente de hoje e do futuro respondendo às necessidades básicas e humanas no respeito e na dignidade dos trabalhadores e na natureza em tudo o que os envolve, quer sejam nos direitos enquanto cidadãos como na responsabilidade ambiental e social.
O desafio é muito grande é preciso iniciar uma nova economia baseada na preocupação social e ambiental que reduza as emissões de gases, que se preocupe com o bem estar social e ao mesmo tempo lute pela sustentabilidade material na poupança e na economia principalmente da dos bens perecíveis e esgotáveis.
Não é seguindo o exemplo, como quando se iniciou a transição para uma economia com muita informática e robótica, nem com aquela que nos trouxe os automatismos pois esta deu-nos muita produtividade e acesso ao consumismo, mas também fragilizou-nos com muito desemprego como aquele de que presentemente sofremos e ainda não se encontra o fim à vista. Queremos ultrapassar os problemas reestruturando e ganhando novos empregos principalmente desenvolvendo empregos verdes dignos e respeitadores do meio ambiente e da sustentabilidade ambiental tal como recomenda a O.I.T.
O número de empregos verdes é ainda diminuto mas o seu potencial é enorme. É preciso aumentar e alargar o seu âmbito a mais sectores para além daqueles onde já existe, o que exige uma maior atenção das entidades responsáveis e do movimento sindical. É altura de aprofundar e valorizar a sua importância e incluir nas reivindicações por novas politicas com mais e variado emprego, investigação e desenvolvimento.
A luta pelo emprego verde também visa contribuir contra a precariedade e contra a pobreza e defender as mudanças para um novo paradigma que garanta a qualidade do emprego na produção de bens e equipamentos, procura através de um novo pensamento dar uso aos conhecimentos novos na sua produção e no consumo. Ao mesmo tempo promove a luta pela sustentabilidade social e pelo ordenamento dos territórios e do mar e luta pelas mudanças ambientais causadoras de instabilidade, de fome e de pobreza.
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