Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, desafiou hoje o PS a juntar-se às conversações entre PCP e Bloco de Esquerda para que haja um “amplo entendimento de governação à esquerda” em Portugal.
O líder sindical falava na Covilhã, à margem de uma cerimónia evocativa da luta dos operários dos lanifícios da cidade ao longo dos tempos.
Carvalho da Silva é um dos convidados para o encerramento do congresso do PS, que decorre até domingo, em Matosinhos, segundo referiu o próprio.
Questionado pela Lusa sobre o encontro de convergência entre delegações do PCP e do Bloco de Esquerda - a convite dos bloquistas -, na Assembleia da Repúblicas, na sexta-feira, o líder sindical considerou a aproximação “positiva”
Carvalho da Silva deseja “profundamente” que haja “disponibilidade para entendimentos, mas é preciso que outras forças também caminhem nesse sentido: desde logo o PS, que se reclama de esquerda e é bom que o seja”, sublinhou.
Mas para ser de esquerda, destacou, “não bastam discursos, é por práticas”.
Na prática, Carvalho da Silva considera que o elemento unificador à esquerda “tem que ser a preocupação de responder aos anseios e problemas das pessoas”.
No entanto, o líder sindical não detalha se consegue imaginar José Sócrates sentar-se à mesa com o PCP e Bloco, antes ou depois das eleições: “isso é problema deles, o que digo é que nós [Portugal] não teremos ajuda” de outra forma.
Para Carvalho da Silva, a injeção financeira externa nas finanças públicas portuguesas não pode ser chamada de “programa de ajuda ou resgate”, porque são “palavras de um cinismo absoluto”.
O líder sindical destacou que “não há perspetivas de ajuda ao povo português nem à situação concreta do país”.
Acredita por isso que “há de chegar o momento para um entendimento a partir de bases totalmente novas e a construção tem que ser à esquerda”.
Carvalho da Silva é um dos convidados para o encerramento do congresso do PS, que decorre até domingo, em Matosinhos, segundo referiu o próprio.
Questionado pela Lusa sobre o encontro de convergência entre delegações do PCP e do Bloco de Esquerda - a convite dos bloquistas -, na Assembleia da Repúblicas, na sexta-feira, o líder sindical considerou a aproximação “positiva”
Carvalho da Silva deseja “profundamente” que haja “disponibilidade para entendimentos, mas é preciso que outras forças também caminhem nesse sentido: desde logo o PS, que se reclama de esquerda e é bom que o seja”, sublinhou.
Mas para ser de esquerda, destacou, “não bastam discursos, é por práticas”.
Na prática, Carvalho da Silva considera que o elemento unificador à esquerda “tem que ser a preocupação de responder aos anseios e problemas das pessoas”.
No entanto, o líder sindical não detalha se consegue imaginar José Sócrates sentar-se à mesa com o PCP e Bloco, antes ou depois das eleições: “isso é problema deles, o que digo é que nós [Portugal] não teremos ajuda” de outra forma.
Para Carvalho da Silva, a injeção financeira externa nas finanças públicas portuguesas não pode ser chamada de “programa de ajuda ou resgate”, porque são “palavras de um cinismo absoluto”.
O líder sindical destacou que “não há perspetivas de ajuda ao povo português nem à situação concreta do país”.
Acredita por isso que “há de chegar o momento para um entendimento a partir de bases totalmente novas e a construção tem que ser à esquerda”.
http://www.destak.pt/artigo/92334-lider-da-cgtp-desafia-ps-a-juntar-se-as-conversas-entre-pcp-e-be
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