A pobreza diminuiu em Portugal nas últimas duas décadas mas o país mantém indicadores negativos em termos de corrupção, desemprego e desigualdade salarial, refere um relatório apresentado hoje em Paris.
O “Panorama de Indicadores Sociais 2011”, divulgado hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), assinala que Portugal foi, entre os países membros, aquele que registou uma evolução mais positiva do rendimento real desde meados dos anos 80 até ao meio da década passada.
O aumento de rendimento real em Portugal nessas duas décadas, segundo o “outlook” da OCDE, foi de 4,2 por cento, apenas atrás do registado pela Irlanda e um pouco acima do conseguido pela Espanha no mesmo período.
O “Panorama de Indicadores Sociais”, divulgado de dois em dois anos pela OCDE, quantifica em detalhe o estado de progresso social dos países da OCDE e procura identificar as tendências a partir das estatísticas disponíveis.
O documento hoje divulgado é o sexto “outlook” de indicadores sociais apresentado pela OCDE.
Apesar do aumento do rendimento real, Portugal está ainda abaixo da média dos países da OCCE em termos de rendimento médio disponível por família, com 13 mil dólares anuais (cerca de 9 mil euros), equivalente ao da República Checa e apenas superior a alguns países do Leste europeu e do Chile, Turquia e México.
Portugal continua também com um indicador de pobreza superior ao do conjunto dos membros da OCDE, medido pela percentagem de pessoas que vivem com menos de metade do rendimento médio familiar (13,6 por cento em Portugal, 11,5 por cento para o conjunto da OCDE).
O desemprego é um dos indicadores em que Portugal ocupa o patamar inferior entre os países da OCDE, tendo registado um aumento de 1,5 por cento (de 10 para 11,5 por cento) entre 2007 e 2009.
O aumento do desemprego em Portugal nesses anos foi, no entanto, inferior à variação registada no espaço da OCDE.
No quadro geral da situação social, que leva em conta 17 indicadores diferentes, Portugal não obtém em relação a nenhum deles um resultado que o posicione no grupo dos melhores (ou seja, nos dois décimos da amostra com melhor notação), situando-se num dos seus níveis intermédios ou nos dois níveis inferiores.
Quanto a estes últimos, é no índex da corrupção, na percentagem do desemprego e na desigualdade de rendimentos que Portugal aparece nos dois décimos inferiores da amostra da OCDE.
O “outlook” da OCDE para 2011 assinala que o trabalho não remunerado “responde por um terço do produto interno bruto do conjunto de países da OCDE”.
Outra tendência sublinhada pelo relatório é que “os jovens são mais expostos a contratos temporários”.
O aumento de rendimento real em Portugal nessas duas décadas, segundo o “outlook” da OCDE, foi de 4,2 por cento, apenas atrás do registado pela Irlanda e um pouco acima do conseguido pela Espanha no mesmo período.
O “Panorama de Indicadores Sociais”, divulgado de dois em dois anos pela OCDE, quantifica em detalhe o estado de progresso social dos países da OCDE e procura identificar as tendências a partir das estatísticas disponíveis.
O documento hoje divulgado é o sexto “outlook” de indicadores sociais apresentado pela OCDE.
Apesar do aumento do rendimento real, Portugal está ainda abaixo da média dos países da OCCE em termos de rendimento médio disponível por família, com 13 mil dólares anuais (cerca de 9 mil euros), equivalente ao da República Checa e apenas superior a alguns países do Leste europeu e do Chile, Turquia e México.
Portugal continua também com um indicador de pobreza superior ao do conjunto dos membros da OCDE, medido pela percentagem de pessoas que vivem com menos de metade do rendimento médio familiar (13,6 por cento em Portugal, 11,5 por cento para o conjunto da OCDE).
O desemprego é um dos indicadores em que Portugal ocupa o patamar inferior entre os países da OCDE, tendo registado um aumento de 1,5 por cento (de 10 para 11,5 por cento) entre 2007 e 2009.
O aumento do desemprego em Portugal nesses anos foi, no entanto, inferior à variação registada no espaço da OCDE.
No quadro geral da situação social, que leva em conta 17 indicadores diferentes, Portugal não obtém em relação a nenhum deles um resultado que o posicione no grupo dos melhores (ou seja, nos dois décimos da amostra com melhor notação), situando-se num dos seus níveis intermédios ou nos dois níveis inferiores.
Quanto a estes últimos, é no índex da corrupção, na percentagem do desemprego e na desigualdade de rendimentos que Portugal aparece nos dois décimos inferiores da amostra da OCDE.
O “outlook” da OCDE para 2011 assinala que o trabalho não remunerado “responde por um terço do produto interno bruto do conjunto de países da OCDE”.
Outra tendência sublinhada pelo relatório é que “os jovens são mais expostos a contratos temporários”.
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