As mulheres fazem mais trabalho não remunerado do que os homens, revela um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), hoje divulgado em Paris.
O “Panorama de Indicadores Sociais 2011”, divulgado hoje pela OCDE, assinala que “em todos os países (membros), as mulheres fazem mais trabalho não remunerado do que os homens”, embora a diferença entre géneros varie bastante de país para país.
A diferença é em média de 2,5 horas de trabalho não remunerado por dia, mas em países como a Índia, México e Turquia, as mulheres fazem entre 4,3 e cinco horas de trabalho não remunerado por dia do que os homens.
Portugal, como a Turquia, México, Itália e Espanha, está entre os países onde é mais elevado o tempo médio diário de trabalho não remunerado dos homens (cerca de 2 horas).
Com diferenças entre países, o peso do trabalho não remunerado entre as mulheres é "equilibrado", segundo o relatório, por uma presença menor no mercado de trabalho.
“A maior parte do trabalho não remunerado diz respeito a tarefas domésticas rotineiras, como cozinhar, limpar, jardinar e cuidar da casa”, sublinha o relatório da OCDE.
No conjunto dos países da OCDE, “as pessoas passam em média duas horas e oito minutos por dia em trabalho doméstico”.
Quanto à divisão do trabalho doméstico por géneros, “as mulheres dedicam a maior parte do seu tempo a cuidar diretamente dos filhos, enquanto os homens dedicam a maior parte do seu tempo a ensinar, a ler e a brincar com as crianças”.
É também diferente o tipo de trabalho não remunerado feito por homens e por mulheres e “tarefas de reparação e construção são funções típicas dos homens”, que dedicam também mais tempo aos animais de estimação, à jardinagem e a trabalho voluntário.
Tarefas “tradicionalmente encaradas como sendo tipicamente femininas (cozinhar e limpar, por exemplo), continuam a ser prioritariamente desempenhadas por mulheres”, diz também o documento.
O “outlook” de indicadores sociais assinala ainda que o tempo total de trabalho é menor na Europa Ocidental e na África do Sul e maior no Japão e no México, onde as pessoas trabalham, respetivamente, nove e dez horas por dia.
Na Bélgica, Dinamarca, Alemanha e África do Sul, as pessoas trabalham em média entre sete e sete horas e meia por dia.
“Na maior parte dos países, o tempo gasto em trabalho remunerado excede o tempo em trabalho sem remuneração, com a exceção da Turquia e da Austrália”, indica ainda a OCDE.
O relatório sublinha que o trabalho não remunerado, dominado por tarefas como cozinhar, limpar e cuidar de crianças ou outras pessoas, “responde por um terço do produto interno bruto do conjunto de países da OCDE”.
A diferença é em média de 2,5 horas de trabalho não remunerado por dia, mas em países como a Índia, México e Turquia, as mulheres fazem entre 4,3 e cinco horas de trabalho não remunerado por dia do que os homens.
Portugal, como a Turquia, México, Itália e Espanha, está entre os países onde é mais elevado o tempo médio diário de trabalho não remunerado dos homens (cerca de 2 horas).
Com diferenças entre países, o peso do trabalho não remunerado entre as mulheres é "equilibrado", segundo o relatório, por uma presença menor no mercado de trabalho.
“A maior parte do trabalho não remunerado diz respeito a tarefas domésticas rotineiras, como cozinhar, limpar, jardinar e cuidar da casa”, sublinha o relatório da OCDE.
No conjunto dos países da OCDE, “as pessoas passam em média duas horas e oito minutos por dia em trabalho doméstico”.
Quanto à divisão do trabalho doméstico por géneros, “as mulheres dedicam a maior parte do seu tempo a cuidar diretamente dos filhos, enquanto os homens dedicam a maior parte do seu tempo a ensinar, a ler e a brincar com as crianças”.
É também diferente o tipo de trabalho não remunerado feito por homens e por mulheres e “tarefas de reparação e construção são funções típicas dos homens”, que dedicam também mais tempo aos animais de estimação, à jardinagem e a trabalho voluntário.
Tarefas “tradicionalmente encaradas como sendo tipicamente femininas (cozinhar e limpar, por exemplo), continuam a ser prioritariamente desempenhadas por mulheres”, diz também o documento.
O “outlook” de indicadores sociais assinala ainda que o tempo total de trabalho é menor na Europa Ocidental e na África do Sul e maior no Japão e no México, onde as pessoas trabalham, respetivamente, nove e dez horas por dia.
Na Bélgica, Dinamarca, Alemanha e África do Sul, as pessoas trabalham em média entre sete e sete horas e meia por dia.
“Na maior parte dos países, o tempo gasto em trabalho remunerado excede o tempo em trabalho sem remuneração, com a exceção da Turquia e da Austrália”, indica ainda a OCDE.
O relatório sublinha que o trabalho não remunerado, dominado por tarefas como cozinhar, limpar e cuidar de crianças ou outras pessoas, “responde por um terço do produto interno bruto do conjunto de países da OCDE”.
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