Honório Novo
O programa eleitoral do PS é apenas - leu Sócrates no teleponto da Exponor - o mesmo PEC4 rejeitado pela AR.
O PS está cada vez mais parecido com o PSD. Até nos comícios de teleponto sem bandeiras partidárias, com música e mensagens "ternurentas" para manipular consciências e lavar a memória do País. Também por isso, no espectáculo do PS deste fim-de-semana, não se ouviu uma só ideia ou orientação, novas e diferentes, para o futuro político de Portugal.
Desfeita a espuma da propaganda, o PS sai do comício de Matosinhos sem programa eleitoral próprio. Em nenhum discurso ali proferido foi apontada uma só proposta que invertesse o caminho suicida dos últimos anos, contrariasse o ciclo de recessão económica e de desemprego a que o maniqueísmo orçamental conduziu o país.
O programa eleitoral do PS é apenas - leu Sócrates no teleponto da Exponor - o mesmo PEC4 rejeitado pela AR. O manifesto eleitoral do PS - repetiu-o Sócrates perante o aplauso de uma plateia acrítica - é o corte de pensões e reformas, o aumento de impostos, o congelamento de salários, o despedimento de trabalhadores, o encerramento de unidades de saúde e escolas, uma lista infindável de privatizações...
É verdade que PSD e o CDS recusaram esse PEC com o objectivo único de tentar "meter a mão no pote" e substituir a rapaziada do PS no poder. É verdade que o PSD está agora disposto a aceitar o PEC4 e tudo o mais que o FMI venha ditar ao país. O que era mau para os portugueses passa agora - segundo Coelho - a ser do interesse nacional, isto é, da banca, dos grupos económicos e da sra. Merkel. Quem verdadeiramente recusou o PEC 4 mas defende o aumento da produção e o corte nas importações, quem defende a poupança interna e a renegociação da dívida, não se esconde atrás dos arbustos, antes constitui uma alternativa útil que rompe com o pântano a que o PS conduziu o país.
O PS está cada vez mais parecido com o PSD. Até nos comícios de teleponto sem bandeiras partidárias, com música e mensagens "ternurentas" para manipular consciências e lavar a memória do País. Também por isso, no espectáculo do PS deste fim-de-semana, não se ouviu uma só ideia ou orientação, novas e diferentes, para o futuro político de Portugal.
Desfeita a espuma da propaganda, o PS sai do comício de Matosinhos sem programa eleitoral próprio. Em nenhum discurso ali proferido foi apontada uma só proposta que invertesse o caminho suicida dos últimos anos, contrariasse o ciclo de recessão económica e de desemprego a que o maniqueísmo orçamental conduziu o país.
O programa eleitoral do PS é apenas - leu Sócrates no teleponto da Exponor - o mesmo PEC4 rejeitado pela AR. O manifesto eleitoral do PS - repetiu-o Sócrates perante o aplauso de uma plateia acrítica - é o corte de pensões e reformas, o aumento de impostos, o congelamento de salários, o despedimento de trabalhadores, o encerramento de unidades de saúde e escolas, uma lista infindável de privatizações...
É verdade que PSD e o CDS recusaram esse PEC com o objectivo único de tentar "meter a mão no pote" e substituir a rapaziada do PS no poder. É verdade que o PSD está agora disposto a aceitar o PEC4 e tudo o mais que o FMI venha ditar ao país. O que era mau para os portugueses passa agora - segundo Coelho - a ser do interesse nacional, isto é, da banca, dos grupos económicos e da sra. Merkel. Quem verdadeiramente recusou o PEC 4 mas defende o aumento da produção e o corte nas importações, quem defende a poupança interna e a renegociação da dívida, não se esconde atrás dos arbustos, antes constitui uma alternativa útil que rompe com o pântano a que o PS conduziu o país.
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