César Rei, presidente da junta de freguesia de Amiais de Baixo, a mais afectada pelo tornado, diz que já existiram muitas reuniões, mas sem qualquer resultado. Com as eleições os responsáveis do governo com esta pasta mudaram, tal como na câmara de Alcanena.
Em consequência, diz o autarca, «o processo voltou quase ao início. Neste momento o governo está a analisar todos os dados apresentados pelas pessoas afectadas pelo tornado».
À TSF, o Governo Civil de Santarém garante que o processo não voltou ao início. Houve apenas um «compasso de espera».
Os apoios prometidos rondam os 300 mil euros, a distribuir por mais de 40 famílias atingidas por este mini-tornado em Abril de 2008.
O presidente da junta de freguesia de Amiais de Baixo recorda que na altura foi decretado estado de calamidade e há famílias «desesperadas».
Na freguesia de Abrã, em Santarém, também afectada pelo mini-tornado, o presidente da junta, Rui Ferreira, conta que há perto de 10 famílias à espera dos apoios do governo. As pessoas queixam-se, mas o autarca apenas sabe dizer que o processo contínua pendente.
A governadora civil de Santarém, Sónia Sanfona, justifica o tempo de espera. Diz que este foi um fenómeno totalmente novo, extraordinário, que obrigou as entidades oficiais a «iniciarem todo um procedimento nunca antes feito».
A responsável garante que em qualquer caso semelhante que entretanto aconteça, como o mau tempo que afectou no último mês a região Oeste, as pessoas já não vão ter de esperar tanto tempo.
A 5 de Janeiro houve a primeira reunião preparatória de análise dos processos das mais de 40 famílias que pediram o apoio do governo.
A governadora civil explica que não foi possível analisar todos os casos e por isso os trabalhos foram interrompidos. Para esta terça-feira está marcada mais uma reunião, mas o governo civil não adianta qualquer data para o pagamento das indemnizações.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1466844
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