O secretário-geral da CGTP quer discutir "com urgência" o alargamento da protecção ao desemprego e o fim dos paraísos fiscais, visados nas petições hoje entregues no Parlamento, e considerou que estas medidas teriam um impacto orçamental "diminuto".
À saída de um encontro com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a quem foram entregues as duas petições, o líder da CGTP, Carvalho da Silva, manifestou vontade de que a discussão destas matérias fosse feita "em articulação" com a discussão do Orçamento de Estado (OE) para 2010.
Uma das petições, com mais de 9000 assinaturas, incide sobre o alargamento da protecção no desemprego, a revogação do factor de sustentabilidade e a alteração das regras de actualização das pensões e prestações.
A outra, assinada por cerca de 5000 pessoas, pede a eliminação dos paraísos fiscais "para moralização do sistema económico".
O dirigente sindicalista salientou que as medidas de protecção aos desempregados já em vigor "não chegam" porque "há um contexto de desemprego de longa duração" e precariedade entre os mais jovens.
Questionado sobre o impacto de medidas adicionais nas contas públicas, Carvalho da Silva defendeu que seria "muito diminuto comparado com outras medidas que se adoptam para favorecer interesses dos grandes grupos".
"Seria uma gota de água comparado com o que se gasta com os grandes detentores de riqueza", acrescentou.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1417438
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