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13/01/2010

Empresa que gere Estádio do Algarve vai despedir maioria dos funcionários

A empresa do Parque das Cidades que construiu e gere o estádio do Algarve anunciou, terça-feira, que vai despedir a maioria dos funcionários. Com dívidas que ultrapassam os três milhões de euros, as câmaras municipais de Faro e Loulé, que lideram a empresa, assumiram-se «estranguladas» financeiramente, e admitiram que até o Conselho de Administração sofrerá alterações.

A empresa que gere o estádio do Algarve, construído para o Euro 2004, informou que vai reduzir o quadro de pessoal devido às dificuldades em pagar as dívidas de mais de três milhões de euros e os custos da manutenção diária do espaço, que rondam os cinco mil euros.

De acordo com as autarquias que comandam a empresa, dos vinte funcionários que fazem parte do Parque das Cidades, ficarão apenas os necessários para a manutenção do Estádio. Entre os novos desempregados vão estar os quadros superiores como arquitectos, engenheiros ou topógrafos.

Em declarações à TSF, o presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, revelou que irá tentar reintegrar alguns técnicos na sua autarquia e explicou que, mesmo entre os três administradores do Estádio do Algarve, provavelmente só um ficará ao serviço.

«Diminuindo de forma drástica o número de técnicos profissionais na estrutura do Parque das Cidades, não fará sentido ter um Conselho de Administração com três elementos», afirmou.

Este problema não afecta apenas o estádio do Algarve, mas também as câmaras de Aveiro, Coimbra e Leiria que já reconheceram as dificuldades em pagar os custos de manutenção dos estádios construídos para o Euro 2004.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1468726

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