A empresa que gere o estádio do Algarve, construído para o Euro 2004, informou que vai reduzir o quadro de pessoal devido às dificuldades em pagar as dívidas de mais de três milhões de euros e os custos da manutenção diária do espaço, que rondam os cinco mil euros.
De acordo com as autarquias que comandam a empresa, dos vinte funcionários que fazem parte do Parque das Cidades, ficarão apenas os necessários para a manutenção do Estádio. Entre os novos desempregados vão estar os quadros superiores como arquitectos, engenheiros ou topógrafos.
Em declarações à TSF, o presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, revelou que irá tentar reintegrar alguns técnicos na sua autarquia e explicou que, mesmo entre os três administradores do Estádio do Algarve, provavelmente só um ficará ao serviço.
«Diminuindo de forma drástica o número de técnicos profissionais na estrutura do Parque das Cidades, não fará sentido ter um Conselho de Administração com três elementos», afirmou.
Este problema não afecta apenas o estádio do Algarve, mas também as câmaras de Aveiro, Coimbra e Leiria que já reconheceram as dificuldades em pagar os custos de manutenção dos estádios construídos para o Euro 2004.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1468726
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