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09/11/2009

Greve na Ibéria afecta 11 voos Lisboa/Madrid

Companhia aérea espanhola Ibéria acusa sindicatos de não quererem evitar a greve de terça e quarta-feira, que levará ao cancelamento de 368 voos.

Em comunicado, a Ibéria acusa os dois sindicados (CTA-Vuelo e Sitcpla) de "não terem o mínimo interesse" em alcançar um acordo, que tentam bloquear pedindo mais dinheiro e "novas exigências".

A Ibéria pede, além disso, aos tripulantes de cabine que cumpram os serviços mínimos durante os próximos dois dias, explicando ter iniciado 33 expedientes disciplinares pelo incumprimento dos serviços mínimos durante os dois dias de greve de Outubro.

Por isso, e recordando o facto de alguns tripulantes não terem cumprido na altura estes serviços, a Ibéria exigirá terça e quarta-feira o "estrito cumprimento" da lei para "não prejudicar ainda mais os clientes".

Segundo a Ibéria, a reunião de domingo com os sindicatos voltou a correr sem sucesso, tendo os representantes dos trabalhadores "manifestando um interesse nulo" em encontrar uma saída.

Em concreto, acusa os sindicatos de terem apresentado novas exigências e de se manter inalterada a posição de aumentos salariais, um dos principais motivos da convocatória da greve, que abrange 4.300 funcionários da Ibéria.

"Os sindicatos convocaram a greve para os dois dias de Novembro e para os dois dias de Dezembro ainda antes da empresa ter apresentado o Plano 2012, que procura a viabilidade da empresa e quer garantir o futuro de todos os empregados, incluindo os tripulantes", afirma a companhia em comunicado.

Sindicatos abertos à negociação

Em resposta, um representante dos sindicatos acusou a Ibéria de não querer nas negociações debater questões concretas, preferindo discutir temas genéricos e sem que se avance na questão salarial.

O representante adiantou que os sindicatos estão abertos à negociação, afirmando que estão dispostos a aceitar o plano de redução de custos da empresa porque com ele, sustentam, evitar-se-ia a discriminação salarial.

Recorde-se que os sindicatos sustentam que a greve se deve ao facto da direcção da empresa se manifestar "reiteradamente contra" a assinatura de um acordo colectivo e recusar um aumento salarial depois de quatro anos de congelamento salarial.

A empresa voltou a anunciar que não haverá aumentos, que está a proceder a reformas antecipadas de alguns trabalhadores e a desenvolver um novo Plano Director para combater a queda de receitas e a redução de procura.

J.N. - 09.11.09

1 comentário:

Anónimo disse...

é essa empresa vai pagar a viagens que nos vamos perder?... vai ter q paga sim nos nao temo nada a haver se vcs querem aumento ou nao eu vou perde sao 3 voos por causa disso se eu perde eu viajo essa semana se eu perde vcs estao enrolados.

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