taxa desemprego oficial, ou seja, a divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística, atingiu no 1º trimestre de 2009 os 8,9%, o que dá conta de mais 83,2 mil desempregados do que no mesmo período de 2005, aquando da tomada de posse do actual Governo.
No entanto, «se somarmos os inactivos disponíveis e o subemprego visível ao número oficial de desemprego (469,9 mil nos primeiros três meses deste ano) obtém-se 624,3 mil, o que corresponde já a uma taxa efectiva de desemprego de 11,2% no 1º trimestre de 2009», revela o economista Eugénio Rosa.
129 mil empregos destruídos
Tendo por base os dados divulgados pelo INE, o economista acrescenta que entre o 2º trimestre de 2008 e o 1º deste ano, o número de postos de trabalho no nosso País diminuiu de 5,3 milhões para 5,1 milhões. Isto significa que neste período de três trimestres foram destruídos 129 mil postos de trabalho e que só nos primeiros três meses deste ano desapareceram 77,2 mil empregos.
Contudo, e apesar da elevada destruição de emprego e de um aumento muito rápido do desemprego, «a percentagem de desempregados a receber subsídio de desemprego é muito reduzida». Apenas «menos de metade dos 624,3 mil desempregados efectivos estão a receber este tipo de subsídio».
Destak.pt - 19.05.09
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