O estudo da DECO teve em consideração três aspectos: os direitos dos accionistas, o funcionamento do conselho de administração e transparência, numa escala de 1 a 10 pontos.
Falta de transparência, débil controlo dos riscos e remunerações exageradas dos administradores são as conclusões do estudo da DECO a, pelo menos, quatro empresas portuguesas, conforme adiantou à TSF Luís Pinto, da associação de defesa do consumidor.
Das 363 empresas cotadas em Bolsa, seis são portuguesas e quatro figuram entre as piores avaliadas. À TSF, Luís Pinto sublinhou que a média portuguesa ronda os 4,9 pontos. Factores negativos que podem estar na origem da crise.
De acordo com o responsável, as empresas estrangeiras são as melhores, sendo que se aproximam mais das recomendações da CMVM.
A DECO sugere a proibição de filiais em paraísos fiscais, a eliminação de despesas confidenciais, que os conselhos de administração sejam compostos, na maioria, por membros independentes, e que as remunerações dos administradores sejam aprovadas em assembleia-geral de accionistas.
Em reacção ao estudo da DECO, o porta-voz da Galp, Pedro Marques Pereira, disse à TSF que a empresa está de «consciência tranquila».
TSF - 20.05.09
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