Em Portugal, a subida foi ligeiramente mais acentuada (duas décimas), alcançando os 8,1 por cento, tendência que demonstra que a crise actual não escolhe país ou região do globo. Na Alemanha, a maior economia europeia viu aumentar o desemprego para 7,3 por cento, ainda assim quase um ponto a menos do que na média da zona euro.
O campeão do desemprego europeu continua a ser Espanha, que agravou a taxa em cinco décimas, para uns impressionantes 14,8 por cento.
Fora do espaço europeu, os EUA enfrentam uma rápida ascensão do desemprego, que entre Dezembro e Fevereiro deste ano subiu quase um ponto, para 8,1 por cento. Na origem das actuais crises financeira e económico, a indústria e os serviços norte-americanos entraram numa espiral de falências nos últimos seis meses, produzindo uma vaga de desempregados nunca vistos em décadas. A cada mês que passa, mais de 600 mil norte-americanos ficam sem trabalho, fruto da falência das organizações onde trabalhavam.
A quebra das vendas, o endividamento excessivo das empresas e as dificuldades de acesso a novos créditos estão a aniquilar grandes e pequenas empresas no país, com repercussões directas no emprego.
Público.pt - 09.03.09
Selected Unemployment Rates |
(1) United Kingdom: November 07— November 08. |
Source: OECD Harmonised unemployment rates (Main Economic Indicators) |
9-Mar-2009
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