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13/03/2009

CGTP conta juntar 200 mil pessoas na manifestação nacional de hoje em Lisboa

Uma manifestação "ao nível das maiores dos últimos anos", e que deve encher a Avenida Liberdade, é o que a CGTP promete para hoje à tarde em Lisboa.

Nas grandes concentrações promovidas pela central sindical em Outubro de 2007 e Junho de 2008 estiveram cerca de 200 mil pessoas. "Vamos ter uma das maiores manifestações dos últimos anos. Terá uma participação ao nível das anteriores", disse ao PÚBLICO Arménio Carlos, da comissão executiva da CGTP.

Com o lema "Mudar de rumo, mais emprego, salários, direitos", o protesto reúne, "a uma só voz", trabalhadores dos sectores público e privado, "num momento de agudização da situação social", disse o dirigente sindical. Para transportar os trabalhadores de fora de Lisboa foram fretados centenas de autocarros.

A defesa do emprego, do aumento de salários e pensões, dos direitos consagrados nas convenções colectivas e da revisão dos aspectos "mais gravosos" do novo Código do Trabalho, são os motivos que levam a CGTP a apelar à presença na manifestação. O protesto é apresentado pela central como uma "oportunidade de os trabalhadores manifestarem o seu descontentamento e solidariedade com os que estão a ser vítimas do desemprego e os que não têm protecção social", afirmou Arménio Carlos.

Num balanço que ontem fez dos quatro anos de Governo PS, a CGTP condenou as políticas seguidas e apelou à presença na manifestação. "Ao contrário do que foi prometido sobre o aumento do emprego, observamos que houve um agravamento significativo do desemprego", disse, segundo a Lusa o secretário-geral, Carvalho da Silva, que no final do desfile de hoje fala aos manifestantes.

Os trabalhadores do Estado concentram-se, pelas 14h30, na confluência da Rua Artilharia 1 com a Joaquim António de Aguiar, às Amoreiras, e os do sector privado juntam-se nas imediações da Maternidade Alfredo da Costa. Os dois grupos encontram-se no Marquês de Pombal e descem a Avenida da Liberdade - função pública pelo lado direito, sector privado pela esquerda - em direcção aos Restauradores.
Público.pt - 13.03.09

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